Dentro dessa brisa brigo, tonel tem réu Quem segura o copo entorna o véu a goela abaixo, esse é eu Todos já sabem, mas mal sabem Todos veem o fluxo e o atalho de cada fuga, mas isso é banal Leve o que quiser de mim, fim, é sim, vi Mas recordo bem pouco da vida Na moral, vivo bem longe do que petrifica Mudar o estilo de vivência é o que precisamos Pois já que um dia iremos e não sei quando voltamos Faço dias, anos, milênios pedem e revogamos O que é real é falado, e vivem rotulando Seguro o manto até que sangro, e estanco no pranto Julgamento é luxúria, não se enforque nesse ramo Rumo amplo, vejo o cume sem pico pra fincar bandeira É madrugada aplicando em sexta-feira Louco de são, o blues da vida conforta o deslize Feudo omite triste, esse dilúvio não desiste Na Terra, rei em crise de abstinência Leva a crer que o mundo é um plano em decadência Coerente aonde se o julgo é maior que a experiência? Forte como? Se ao sentir, falha, após a consciência É céu, vejo essência longe de onde piso Cruel ver que pensar nisso nos torna omissos Ao menos nessa parte eu me encontro Em meio a escombros, no caminho tombos Com o mundo nos ombros Teto de vidro? Besteira Eu quebro o meu e faço um de madeira