Entendedores buscarão sentido, eu busco sentir Olhos, ouvidos e todos meus sentidos aqui Visão que entope a mente dos cópia Note, quem só brilha sob holofote é quem não tem luz própria E se seu filme acabasse agora, de uma vez Cê sabe me dizer que papel cê fez? Foi esse memo o roteiro que viveu pra escrever Ou deixou que escrevessem por você? Há de se ver, que a vida é pokas, não tem DP Como o sétimo som do meu primeiro EP E depois que sobem as letrinhas não tem volta Desculpa não é máquina do tempo, é tarde pra se arrepender É nessas que a rua deserda Num adianta ser um artista foda e uma pessoa de merda Porque vários esquecem de arrancar a maquiagem E se apaixonam pelo próprio personagem (aí já era) Por isso eu pego meus bagulho e vou Na paz do parça que por pouco da pena escapou Meu caminho é o que eu sou Arte é forma que você vive porque o show é só o show Sobem os letreiros, desce a cortina A vida começa onde o filme termina Aqui não é comédia, é guerra, drama ou fantasia O enredo eu carrego no peito onde minha estrela brilha O que é arte, pois? A vida ou o produto do artista? Ou seria os 2? Até porque, se esse laço romper O que se vende é um terreno que não existe, e nem é NFT O que cê faz que careça um lugar pra ti? O que diz que mereça eu parar pra ouvir? Atenção é o novo petróleo e todos olhos reparem Os bilionários indo sempre mais baixo pra conseguir Meu som, prece. Honro meu dom, Messi A fim de leva pra quebrada um conserto com S E se só o padrão aglutina Será que a indústria hoje permitiria O sucesso de Cartola e Clementina? Ser fiel a sua visão gera cansaço Quando eu desço do palco é que mais pesa o que eu faço E lá fora é sem risadinha, pergunte ao palhaço Encerro, nunca foi berço de ouro, sempre foi braço de ferro Por isso eu pego meus bagulho e vou Na paz do parça que por pouco da pena escapou Meu caminho é o que eu sou Arte é forma que você vive porque o show é só o show Sobem os letreiros, desce a cortina A vida começa onde o filme termina Aqui não é comédia, é guerra, drama ou fantasia O enredo eu carrego no peito onde minha estrela brilha Tomando as rédeas desse cavalo de Tróia Eu sou só mais um Artista de si, artista do ser Igual você Onde meu show vai de alto a baixo como a música Da dor aguda ao estado grave Do orgulho maior a felicidade na menor escala Não te uso como escada, não me use como muleta Porque chapéu de otário é marreta E na rua like é boleto pago