Kishore Kumar Hits

Sir Scratch - A Crise lyrics

Artist: Sir Scratch

album: Em Nosso Nome


Está aqui chama-se
A Crise
Eles roubam o nosso dinheiro, porque... eu...
Em coisas que nem sequer a gente vê
Há pessoas de baixa
A pessoa não tem em que trabalhar
Ver que não 'tá a conseguir trabalhar
Volta p'ra baixa e cada vez tem baixa mais baixa

Let's go
Nunca foi fácil ter paka à vontade
Se o homem que me paga, dorme e caga num palácio
Da Tuga até ao Brasil o mínimo é o máximo
A dívida é o clássico e o líder é um básico
E mente, basicamente gama
A malta quando falta grana
Só p'ra ter um Audi de alta gama
Não fala do prejuízo e é preciso mostrá-lo
Só manda-me um postal de um paraíso fiscal
É a crise que imobiliza, que me põe vegetal
A droga é bola e novela dá ao povo um estalo
Se tu és rico e vens de fora faz um corte Inglês
Se não és, vais a cafés ver o que o Sporting fez
Eu não suporto mais, os nossos pais antes tentavam
E nos anos 70 havia voz menos sentada
A gente tava confiante e gritava: Porra
Não deixes que a palavra morra, palavra de honra
Já não vos impeço mais
Eu já não vos peço mais
Agora dispenso
Agora que eu penso já não me disperso mais
Agora eu imponho, não vivo o teu sonho
Eu faço o que eu quero
Se o tempo 'tá liso e o guito em crise
Eu é que não espero
Já não vos impeço mais
Eu já não vos peço mais
Agora dispenso
Agora que eu penso já não me disperso mais
Agora eu imponho, não vivo o teu sonho
Eu faço o que eu quero
Se o tempo 'tá liso e o guito em crise
Eu é que não espero
O último a sair que feche a porta (espero)
Granalistas de fato e gravata (espero)
Estão à solta com a nossa nota (espero)
O último a sair que feche a porta
E antes que a porta se feche
Sou eu que me queixo
Sou eu que levanto o meu queixo e janto o meu peixe
Nah, não vendo, não solto, não quero, nem deixo
Que o bicho da fome
Seja o bispo que come que papa perdão
O bicho que come, o papão que some com o talão
Com fisco do iva se é só metalão, viva
Xutos e Bicos
Mas pontapés p'ra Hannah Montana
E os Black Eyed Peas
Acudam é Cristo, afundem o barco
Não sabes boiar nem rezar? Azar
Não há volta, só ida
Por isso se és anti-revolta, é a vida e a morte
Que tens entre a espada da sorte
Que nunca te espeta, esgrima-te só
Cá isto é, esquiva-te ou cais
Pela baixa até ao cais do Sodré
Quais Dubais? Não vais? Duvido
Aqui os sinais são mais horizontais que o V
Somos todos iguais? Somos todos diferentes
Diferentes até demais se der pro torto
Somos loucos, os tais
Os que falam por muitos
Mas não falam por todos p'ra dar o corpo
Já não vos impeço mais
Eu já não vos peço mais
Agora dispenso
Agora que eu penso já não me disperso mais
Agora eu imponho, não vivo o teu sonho
Eu faço o que eu quero
Se o tempo 'tá liso e o guito em crise
Eu é que não espero
Já não vos impeço mais
Eu já não vos peço mais
Agora dispenso
Agora que eu penso já não me disperso mais
Agora eu imponho, não vivo o teu sonho
Eu faço o que eu quero
Se o tempo 'tá liso e o guito em crise
Eu é que não espero
O barco afunda-se, salve-se quem puder
Reizinger trouxe a benção
Mas aqui é um Deus nos acuda
Cega, surda e muda, ladeira abaixo desta nação
Saiu p'ra rua, gritou por ajuda
Apontou o dedo a corrupção
Mas quem trouxe a solução?
Foi o Bicho Papão
Qual é o preço da revolução?
Sacrificar o pão e a paz de espirito
P'ra gritar na rua: Basta, eu sou gente!
Eu não aguento mais isto!
Eu quero o meu futuro, insisto!

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