Eu já não posso crer, já não consigo preterir: Tudo o que sinto é só parte de uma parte do que sinto E eu não posso sentir Me esqueço de tentar e preferi me sujeitar Ao exercício das tolices que me tornam tão covarde Tentando me fazer maior Não posso ser só e apenas mais um E não sei o que quero ser Mas sei que algo em mim agora vai partir Em chamas, eu decidi não me render Em chamas, apenas resistir! Em chamas, apenas não me render Em chamas, decido resistir! Não posso me conter e me obrigo a admitir: Se estes verbos são só verbos frente a tudo o que desejo Então posso mentir? E se eu acreditar nas inverdades que contar Não é apenas por fraqueza que me torno coerente Tentando me fazer feliz? Não posso mais ser só e apenas mais um E não sei o que quero ser! Mas sei que o que eu era há muito já se foi Em chamas, eu decidi não me render Em chamas, apenas resistir! Em chamas, apenas não me render Em chamas, decido resistir!