Não vejo mais porque manter os ossos no lugar Sem ter motivo algum! Não tenho mais razões para querer procrastinar O que não tem função! Maldita é toda pretensão de organizar! Compartimentos, divisões, comparações, restrições Categorias, modos, classificações! Fugir, do que, além de mim? Fugir, do que, além daqui? Fugir, do que, além de mim? Se tudo o que está dentro é muito pra aguentar? Fugir, do que, além daqui? Se tudo o que inventei foi pra justificar Essa vida real! Não tento mais viver sem me causar complicações Não sinto dissabor! Não vejo mais prazer em conseguir me repreender Não tento me poupar! Maldita é toda pretensão de especular! Todos os seus "ismos", previsões, difamações, redenções Escrúpulos, consensos, dissimulações! Restou tão pouco aqui Do que era amargo em mim E eu já sei de cor O que é maior e o que é real! Então vai ser assim: Não vou me remoer E nem ignorar O que é maior no meu real!