Eu Quero cantar, ah Quem abre os caminhos É Yemanjá, ah Eu Quero cantar, ah Quem abre os caminhos É Yemanjá, ah Saravá, saravá, saravá, saravá, saravá, saravá, saravá, saravá Abre o mar Que a gente quer passar, ah Abre o mar Que a gente vai passar, ah Abre os caminhos pra eu passar Me respeita, sou filha de Oyá Eu posso abrir tudo até o mar Minha fé Minha rima Meu altar Meu Quando é referência Pra todos aqueles que vem lá do gueto Tamo tirando os burgueses Agora no topo só vai ter preto Deboyê boiá Na tigela de barro Na beira do mar Toco o meu tambor Pra contuar o meu orixá Toca tambor Toca toca, tambor Toca tambor Toca toca, tambor Toca tambor Toca toca, tambor Toca tambor Toca toca, tambor Toca tambor no terreiro Toca tambor todo dia Toca tambor no terreiro Toca tambor todo dia Erê que é filho de Luanda Erê que é filho de Luanda Erê que é filho de Luanda Erê que é filho de Luanda Minha fé me leva mais alto De tudo que eu posso imaginar Agradeço sempre Pros guias que não me deixa afundar Eu quero cantar, ah Quem abre os caminhos É Yemanjá, ah Eu quero cantar, ah Quem abre os caminhos é Yemanjá, ah Deboyê boiá na tigela de barro, testando minha oferenda Frisando que restauração vem do mar Não vem de tenda Eles não conseguem entender que nossa raiz E parece que poe uma viseira Yemanjá não é demônio branco Ela é mãe preta, ialalá Ela é mãe preta Ela é mãe preta (ela é mãe preta) Ela é mãe preta (ela é mãe preta) Ela é mãe preta (ela é mãe preta) Ela é mãe preta (ela é mãe preta) Ela é mãe preta (ela é mãe preta) Ela é mãe preta (ela é mãe preta)