Olha, cara Um dia a barba alveja e os cabelos caem São folhas soltas, livres no outono Pereceremos firmes feito os troncos Olha, cara Se tudo der certo no fim, tá bem Você vai ter que se virar também Meu mantra vai te acompanhar pra além Passo os dedos Por cima dessa pilha de álbuns de fotos Em todos eles posso ver sua moto O sonho vivo e aceso Falando em sonhos Deixados para trás, resta a lembrança Tu na garagem assistindo à primeira banda Os caras sentem tanto a sua falta Essas paredes sentem a sua falta Os instrumentos sentem a sua falta Os dias quentes sentem a sua falta Meu velho amigo, eu sinto Sua falta Sua falta Sua falta Sua falta