Esquece o que cê tem pra fazer
Fica aqui comigo um pouco
Sei que me pediu aquele som e nem saiu tão bom
Foi mal, eu tô um pouco rouco
Laranja seca e equinócios
Reggae pedrada e dorme junto, depois só preguiça
Sua risada não sai da minha cabeça
Os seus beijinhos são a própria justiça
Vem matar o tempo é que ele tá me matando
Oi, beijo entra e ela segue me olhando
Como olha concentrada pra mesa de sinuca na disputa d'uma breja
Disputa que eu já entro perdendo
Se eu tenho alguma chance é te botando prego
Mas nem assim dá certo, enfim, analogia besta
Faz sua jogada e eu observo
Você vocifera uma lombra
Potássio faz bem pra essa cãibra
Sonhou comigo, mas não lembra
Quer me tragar pra ver se eu faço a mente
Eu a respondo com uma doidura
Ela me olha e fala: Tu é doido, é?
Quer dar rolê, tirar, rasgar uma panca
Sua boca é um solo de Novos Baianos, meu corpo, a banda
♪
Esquece o que cê tem pra fazer
Me leva nessa praia escondida
Mergulho, FT, sem sundown
Seu bronze é mais de cem graus, que mal tem?
É o Chico que sente saudades, eu não
Mas se quiser, me liga que eu faço o resgate
Seu sorriso inconclusivo e atemporal é tipo um clássico
Cinema mudo, jeans básico
Você vocifera uma lombra
Potássio faz bem pra essa cãibra
Sonhou comigo, mas não lembra
Quer me tragar pra ver se eu faço a mente
E eu a respondo com uma doidura
Ela me olha e fala: Tu é doido, é?
Quer dar rolê, tirar, rasgar uma panca
Sua boca é um solo de Novos Baianos, meu corpo, a banda
Você vocifera uma lombra
Potássio faz bem pra essa cãibra
Sonhou comigo, mas não lembra bem
Quer me tragar, por que não tenta?
Te faço tossir, coço a garganta
Eu a respondo com uma doidura
Ela me olha e fala: Tu é doido, é?
Quer dar rolê, tirar as caras, uma panca
Sua boca é um som que eu queria ter feito, meu corpo a banda
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