Da varanda eu te vejo, Indo e vindo com tantas preocupações do seu dia a dia Quem será você, quem será, pela rua tão atoa Nem parece ver o sinal verde a tua frente, Eu vejo aqui do alto Eu quero mais sorriso, quero o meu corpo leve Não só querer que a vida me leve Viver e vendo tudo em tons de cinza Te digo irmão, várias vezes meu céu desabou Eu mergulhei no mar da vida e nadei por amor Tão cansado, tão doente E hoje sinto areia entre os dedos dos meus pés Te digo irmão, várias vezes meu céu desabou Eu mergulhei no mar da vida e nadei por amor Tão cansado, tão doente E hoje sinto areia entre os dedos dos meus pés Desse carro eu te vejo, deitado em uma rede de pijama Lendo o seu jornal Quem será você, quem será, por que tu ri atoa? Nem parece ver o incêndio no seu apê, e eu vejo aqui de baixo Queria essa paz, não só querer que o fogo me leve Vivendo e vendo tudo em tons de cinza Te digo irmão, várias vezes meu céu desabou Eu mergulhei no mar da vida e nadei por amor Tão cansado, tão doente E hoje sinto areia entre os dedos dos meus pés Te digo irmão, várias vezes meu céu desabou Eu mergulhei no mar da vida e nadei por amor Tão cansado, tão doente E hoje sinto areia entre os dedos dos meus pés Te digo irmão, várias vezes meu céu desabou Eu mergulhei no mar da vida e nadei por amor Tão cansado, tão doente E hoje sinto areia entre os dedos dos meus pés Te digo irmão, várias vezes meu céu desabou Eu mergulhei no mar da vida e nadei por amor Tão cansado, tão doente E hoje sinto areia entre os dedos dos meus pés