Tropeço no infinito E abandono a cada passo O peso das escolhas que eu já fiz Pra abraçar as que ainda vão vir Não quer dizer Que eu já não chore as minhas dores Que não hesite diante dos temores Sou o que o tempo fez e faz de mim ♪ Sou o que o tempo fez e faz de mim ♪ Carrego a casca grossa Que o mundo me ensinou a carregar O semblante fechado na multidão Não é outra coisa, senão Uma couraça que enquanto tenta defender O ego não deixa a brisa no fim da tarde ser bonita Apesar de todo cansaço, a vida ainda é bonita