Vai e vem E leva de novo Já nem me sinto nu Correndo pelado E quando o abstrato se vai Não poupa ninguém Em uma nota de cem Chora no ombro de alguém Tem remela o olho, furacão Da vida não perdoa à toa Água entra porta fecha Dentro pouco resta Da mesma pessoa Aonde ele vai O espelho lhe persegue Aonde ele cai Não quer tropeçar de novo Pois é, vem paralelo ao chão Sobrevive são por pouco Pois é, vem paralelo ao chão Sobrevive são por pouco ♪ Vem vingar Acordar do coma Muda a visão de quem fica Filhos com fome Dentes com ambição A corrupção, sedução parasita Porque o poder paralelo já não é tão paralelo A sonda forte do elo Força do punho, o martelo Quer se libertar, a vaidade cega Recupera o ar, recarrega Nossa guerra, luz do mundo Sal da terra Acordar do coma Muda a visão de quem fica Recomeça, recomeça, recomeça Cachoeira, Beira-mar Quando o crack atropela Gravata no Kaiowá Privatiza a favela Porque o poder paralelo já não é tão paralelo A sonda forte do elo A força do punho, o martelo Põe os punhos pro ar Pois é, vem paralelo ao chão Sobrevive são por pouco ♪ Pois é, vem paralelo ao chão Sobrevive são por pouco Pois é, vem paralelo ao chão Sobrevive são por pouco Pois é, vem paralelo ao chão Sobrevive são por pouco ♪ Paralelo ao chão