Vamo de saideira Na Babilônia todo mundo gritava Na Babilônia quase ninguém sofria No inverno a gente se aproximava Quando mais um prédio na cidade se erguia Na Babilônia todo mundo gritava Na Babilônia quase ninguém sofria No inverno a gente se aproximava Quando mais um prédio na cidade se erguia Central do Brasil 7 horas da manhã Vejo busão, trem e van Sentido Vietnã Eu vejo soldados perdidos na guerra Na busca de uma causa tanta gente erra Lutamos pela felicidade de quem Quantos anos tem que sua rotina é a mesma Já dizia o poeta que Vida é transceder Pra mim não existe bandeira maior A se defender Mas nos educaram errado Nos fizeram esquecer Do que a gente é Do que a gente pode ser Eu vi o seu descer em forma de fumaça Entrou no meu pulmão E agora eu sou um anjo com asma Eu, não vou aceitar, eu, não vou aceitar Trampar oito horas por dia Pro teu império aumentar Cês querem me matar Cês querem me matar Por que mesmo a globo existindo Eu aprendi raciocinar Na Babilônia todo mundo gritava Na Babilônia quase ninguém sofria No inverno a gente se aproximava Quando mais um prédio na cidade se erguia Na Babilônia todo mundo gritava Na Babilônia quase ninguém sofria No inverno a gente se aproximava Quando mais um prédio na cidade se erguia O sistema é uma maquina e nós somos energia Consumidos pela elite vinte e quatro horas por dia Centro periferia, periferia centro Ônibus lotado, vazio de amor por dentro, ó Espero um momento, quero descer To atrasado, para conhecer A paz de espirito que só quem é livre pode ter Paz que da força para combater Os inimigos que eu to ligado quem são Eu escolhi a pílula certa das que morpheu tinha na mão To pique abraão buscando a minha canaã Em meio a um mundo de ilusão Tento manter a mente sã Planto signos de um novo amanhã no agora Para que a lei que vigora caia sobre nossos pés Mordo a orelha de stress Meus irmãos gritam jah bless Eu escuto as vozes deles e faço a minha voz valer por dez Na Babilônia todo mundo gritava Na Babilônia quase ninguém sofria No inverno a gente se aproximava Quando mais um prédio na cidade se erguia Na Babilônia todo mundo gritava Na Babilônia quase ninguém sofria No inverno a gente se aproximava Quando mais um prédio na cidade se erguia