Gomercindo arrasta as alpargatas Gomercindo arrasta as alpargatas Gomercindo arrasta as alpargatas Gomercindo arrasta as alpargatas Na fivela do seu cinto leva as iniciais daquela mutação Gomercindo leu um livro Que falava em signos em rotação Solo ele socratiza que boa resposta é a interrogação Tem um tempo que faz derreter E tem outro que é de se molhar Logo adiante tá de renguear E depois é maravilhoso Gomercindo, Gomercindo Gomercindo, Gomercindo Gomercindo arrasta as alpargatas Gomercindo arrasta as alpargatas Gomercindo arrasta as alpargatas Gomercindo arrasta as alpargatas Na fivela do seu cinto leva as iniciais daquela mutação Gomercindo leu um livro Que falava em signos em rotação Solo ele socratiza que boa resposta é a interrogação Tem um tempo que faz derreter E tem outro que é de se molhar Logo adiante tá de renguear E depois é maravilhoso Gomercindo, Gomercindo Gomercindo, Gomercindo Eu despistei minha memória, eu me enfeiticei Eu olho no passado apenas Para aquilo que ainda se move Eu estendo a mão e cego Estendo a mão e imobilizo Estendo a mão e anulo Estendo a mão e assombro Estendo a mão e esqueço Estendo a mão e engendro Sou do ardil, da astúcia Do lírio e da arruda, da lã e da lira Conjugo em carne e o fundo Patriarca e primogênito Fogo, cinza, ânsia e surto Senda, segmento, vergonha Agora eu vou te mostrar uma coisa Quero que a descreva olhando e ouvindo Não olhe para a folha em branco Olha para o teu olhar Tem um tempo que faz derreter E tem outro que é de se molhar Logo adiante tá de renguear E depois é maravilhoso Gomercindo, Gomercindo Gomercindo, Gomercindo Gomercindo, Gomercindo Gomercindo, Gomercindo Gomercindo, Gomercindo Gomercindo, Gomercindo Gomercindo