Tudo nascendo e o vento fazendo saudade Tudo é imagem, palavra perdida no poço da eternidade O pago é vida e ausência no tempo do homem Dentro da alma do homem o pago é querência Esse pago que resiste em mim É um estribo na parede Um retrato no alambrado Cacimba dentro da sede Carrego a imagem do pago Na palma da minha mão Na brisa que sopra a alma No colo do fogo de chão Onde começa o caminho Se o mundo não para? A estrada foge dos pés E o vento nos desmascara O tempo no além da pele Alma alguma é uma só Sempre no fim, o começo Sempre no fim, o começo Do cerne do osso ao pó ♪ Tudo nascendo e o vento fazendo saudade Tudo é imagem, palavra perdida no poço da eternidade O pago é vida e ausência no tempo do homem Dentro da alma do homem o pago é querência Esse pago que resiste em mim É um estribo na parede Um retrato no alambrado Cacimba dentro da sede Carrego a imagem do pago Na palma da minha mão Na brisa que sopra a alma No colo do fogo de chão Onde começa o caminho Se o mundo não para? A estrada foge dos pés E o vento nos desmascara O tempo no além da pele Alma alguma é uma só Sempre no fim, o começo Sempre no fim, o começo Do cerne do osso ao pó