Cartas ao tempo, cartas ao tempo E o tempo não responde O tempo é senha, o tempo é lenha Queimando num galpão lá não sei donde O tempo é quando E quando é longe Cavalo que dispara O tempo é monge Cartas, cartas, cartas ao tempo E o tempo não responde Cartas, cartas, cartas ao tempo E o tempo não responde Tempo é cambona chiando no pé do braseiro Tempo é estrela brilhando que já se apagou É um rechinar de carreta que já não se ouve Na polvadeira, a imagem não passa e passou Bomba de mate, berro de touro Brasa que estala, brisa e orvalho Flor da memória que apaga pra gente lembrar Pasto pisado, pó das estradas Pistas perdidas, pago partido Flor da memória que insiste pra gente cantar ♪ Tempo é cambona chiando no pé do braseiro Tempo é estrela brilhando que já se apagou É um rechinar de carreta que já não se ouve Na polvadeira, a imagem não passa e passou Bomba de mate, berro de touro Brasa que estala, brisa e orvalho Flor da memória que apaga pra gente lembrar Pasto pisado, pó das estradas Pistas perdidas, pago partido Flor da memória que insiste pra gente cantar