Ranchos silenciosos ainda restam Que talvez valesse a pena visitar Uma porta para cada vento O aqui e agora não se cansa de passar Já ninguém habita além das vozes Vozes já sem Deus nem fé Agorinha aqui uma criança Era criança e já não é Desolador é o tempo quando arriba Derruba a flor da vida Mas leva sempre uma semente Que logo ali germina ♪ Almas solitárias ainda vagam Que talvez valesse a pena esperar Quem andou depressa desgarrou-se Além das sendas, já não sabe mais parar Sobra numa curva algum presságio Algum perfume que se foi Uma fruta seca, sol nem chuva Nem percebe que é depois Desolador é o tempo quando arriba Derruba a flor da vida Mas leva sempre uma semente Que logo ali germina ♪ Desolador é o tempo quando arriba Derruba a flor da vida Mas leva sempre uma semente Que logo ali germina