Tudo passa, tudo cala Tudo é vento sobre a noite Tudo é sombra, tudo é nada E ao redor, está o sul Uma lágrima que é minha Rola o homem e o seu tempo Pelo apelo, sal, ferrugem Sobre a noite, tudo é vento Lenço negro sobre os olhos Um provérbio de a cavalo Alazões ou azulegos Já não podem sustentá-lo Vai o homem no seu símbolo A imagem e a poesia Tempo e homem se excluindo Luz da noite, luz do dia Destecendo algum setembro O campeiro descerrou-se Já não fia a grande roca E o que finda, não é doce Gomercindo, Gomercindo Teu desterro e a querência Cabem um dentro do outro Testemunho e transcorrência Gomercindo, Gomercindo Quem agora pode ver Já desceu o fio da foice Tudo ainda vai nascer ♪ Gomercindo, Gomercindo Teu desterro e a querência Cabem um dentro do outro Testemunho e transcorrência Gomercindo, Gomercindo Quem agora pode ver Já desceu o fio da foice Tudo ainda vai nascer