Meu coração guerrilheiro Cava trincheiras na solidão Abrindo em seu faz de contas Janelas que dizem: Não Pois de tanto correr mundo Cansou de andar mão em mão Não quer luas nem ciranda Nem ventos, nem viração Meu coração passageiro Triste na espera do estranho trem Que insiste curva após curva Dizendo que nunca vem Por isso os esconderijos E as paisagens mais geladas Às vezes, quero chegar Mas ele é só debandada Meu coração é meu hóspede Mas é quem manda na casa E se lhe nega um pedido Acende em mim sua brasa Só alça voos por conta Minha intenção sempre arrasa E depois diz que a saudade É um vício das minhas asas Meu coração amanhece Perdido em sua ilusão Mentindo à estrela boieira Que desconhece a paixão É fina luz que lhe pese Em rodas de chimarrão Que tomo comigo mesmo Prisioneiro sem prisão Meu coração amanhece Perdido em sua ilusão Mentindo à estrela boieira Que desconhece a paixão É fina luz que lhe pese Em rodas de chimarrão Que tomo comigo mesmo Prisioneiro sem prisão ♪ Meu coração é meu hóspede Mas é quem manda na casa E se lhe nega um pedido Acende em mim sua brasa Só alça voos por conta Minha intenção sempre arrasa E depois diz que a saudade É um vício das minhas asas Meu coração amanhece Perdido em sua ilusão Mentindo à estrela boieira Que desconhece a paixão É fina luz que lhe pese Em rodas de chimarrão Que tomo comigo mesmo Prisioneiro sem prisão Meu coração amanhece Perdido em sua ilusão Mentindo à estrela boieira Que desconhece a paixão É fina luz que lhe pese Em rodas de chimarrão Que tomo comigo mesmo Prisioneiro sem prisão Meu coração amanhece Perdido em sua ilusão Mentindo à estrela boieira Que desconhece a paixão É fina luz que lhe pese Em rodas de chimarrão Que tomo comigo mesmo Prisioneiro sem prisão