Madrugada mais lubuna Mateio desprevenido Tenho andado mal dormido Com paixões demais pra um Os meus olhos tresnoitados Se voltam mesmo pra dentro A vida põe sal na boca E o mate não mata a sede Querência fica distante Mesmo andando dentro dela Que me importa o sol na cara? Se a alma não amanhece Não quero sonhar de novo Renascer não vale a pena A alegria pouco importa Quando a vida anda pequena Solidão bate no rancho Já me sabe mais covarde Vou cultivando um silêncio Que vai florescendo à tarde Ai-ai-ai, ai-ai, ai-ai-ai de mim Corpo de moço, jeito de rio Ai-ai-ai, ai-ai, ai-ai-ai de mim Alma de poço, peito vazio ♪ Querência fica distante Mesmo andando dentro dela Que me importa o sol na cara? Se a alma não amanhece Não quero sonhar de novo Renascer não vale a pena A alegria pouco importa Quando a vida anda pequena Solidão bate no rancho Já me sabe mais covarde Vou cultivando um silêncio Que vai florescendo à tarde Ai-ai-ai, ai-ai, ai-ai-ai de mim Corpo de moço, jeito de rio Ai-ai-ai, ai-ai, ai-ai-ai de mim Alma de poço, peito vazio Ai-ai-ai, ai-ai, ai-ai-ai de mim Corpo de moço, jeito de rio Ai-ai-ai, ai-ai, ai-ai-ai de mim Alma de poço, peito vazio