Na bomba do mate, ficaram teus lábios E um gosto maduro de mel de mirim E se não mateio depois que partiste É que ando triste, perdido de ti A bomba é uma pomba de penas cansadas E a cuia morena, seu ninho vazio E agora que foste, chegou o inverno E as águas do mate tiritam de frio Às vezes meus lábios recordam os beijos Que a bomba trazia de ti para mim E o mate de ontem me lembra Que tudo que é doce, a princípio, se amarga no fim Por outras, me indago se não vale a pena Trocar um capricho por um chimarrão Tomar mais um mate por ti que levaste Meus restos de doce na palma da mão ♪ Às vezes meus lábios recordam os beijos Que a bomba trazia de ti para mim E o mate de ontem me lembra Que tudo que é doce, a princípio, se amarga no fim Por outras, me indago se não vale a pena Trocar um capricho por um chimarrão Tomar mais um mate por ti que levaste Meus restos de doce na palma da mão Tomar mais um mate por ti que levaste Meus restos de doce na palma da mão Tomar mais um mate por ti que levaste Meus restos de doce na palma da mão