Disfarça, Gingilin, disfarça
O rei da gargalhada, não sofre por nada
Não sabe chorar
Disfarça, Gingilin, disfarça
Na vida tudo passa, com graça ou sem graça
Mas tem que passar
Ainda me lembro bem do seu jeitão
Das calças largas que sempre caíam no chão
Lembro seu nariz de bola
A careca, a cartola e o enorme sapatão
O circo é o sonho mais lindo, Gingilin
Não deixe que esse sonho tenha fim
Não liga se a casaca está rasgada
Ou se a lona tão furada faz chover no coração
Disfarça, Gingilin, disfarça
O rei da gargalhada, não sofre por nada
Não sabe chorar
Disfarça, Gingilin, disfarça
Na vida tudo passa, com graça ou sem graça
Mas tem que passar
Melhor deixar a tristeza para nós
Pra nós, palhaços sem graça, palhaços sem voz
Quem nasceu na alegria e viveu na fantasia
Nunca mais pode morrer
Olha o menino esperando, Gingilin
Faz graças para ele e para mim
Porque nós temos muito que aprender
Ele é menino sem crescer
E eu sou um homem sem viver
Disfarça, Gingilin, disfarça
O rei da gargalhada, não sofre por nada
Não sabe chorar
Disfarça, Gingilin, disfarça
Na vida tudo passa, com graça ou sem graça
Mas tem que passar
Transforme esse tom de tristeza em seu olhar
Coloca um sorriso nos olhos, vem brincar
Pinta o rosto de alegria
Aproveita o novo dia que dourado já nasceu
Você não pode nunca desistir
Ainda há mil crianças pra sorrir
Levanta! Cambalhota, gargalhada
Anuncia à criançada que o circo não morreu
Hoje tem marmelada? (Tem sim, senhor)
Hoje tem goiabada? (Tem sim, senhor)
E o palhaço o que é? (É ladrão de mulher)
Disfarça, Gingilin, disfarça
O rei da gargalhada, não sofre por nada
Não sabe chorar
Disfarça, Gingilin, disfarça
Na vida tudo passa, com graça ou sem graça
Mas tem que passar
Mas tem que passar
Mas tem que passar
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