Vês a continência dos tropas O respeito, é consequência das obras Aqui viram tudo Cuidado quando olhas, não imaginas o custo... Vês a continência dos tropas O respeito, é consequência das obras Aqui viram tudo Cuidado quando olhas, não imaginas o custo Pa' deixar de saber o culto a certas horas, comigo Vês a continência dos tropas O respeito, é consequência das obras Aqui viram tudo Cuidado quando olhas, não imaginas o custo Pa' deixar de saber o culto a certas horas... Não me critiques se eu passo por ti Aceno e não paro Não estou rico nem convencido Sou o mesmo só com mais trabalho É normal que não estejas a par Não perguntas, eu não falo Avisa-me quando o microfone 'tiver ligado Conheço a fome do lobo O apetite não é novo Por isso o número de ovelhas Aumenta quando me deito Pessoas com outro nome Não me devem nenhum favor Mas ainda hoje guardam o meu rebanho como o Caeiro Atrás da vida sem passos de caranguejo Que se foda a cinza, que caia o dreijo Sem pontas soltas que nos prendam aos meios A pôr a pele que já teve cheiro a munh a esfolar em janeiro Agora se não ficar acordado direito Eu não suspeito, dou um jeito E é po' lado que durmo melhor Todos à procura da saída Antes de ter entradas Não vês cá caras trancadas Todos têm a chave da porta Vês a continência dos tropas O respeito, é consequência das obras Aqui viram tudo Cuidado quando olhas, não imaginas o custo Pa' deixar de saber o culto a certas horas, comigo Vês a continência dos tropas O respeito, é consequência das obras aqui Aqui viram tudo Cuidado quando olhas, não imaginas o custo Pa' deixar de saber o culto a certas horas... A quem o sistema deixou inerme Quando o coração bate a sístole é enorme O que assisto na vida não é inédito Eu nunca vi isto com outros olhos Quem os viu e quem os vê, agora tem miopia Quer chegar mais perto para ter uma visão definida Para sogros com uma conduta paternalista A tropa tinha os requisitos pa' 'tar longe da vista da filha Agora a mesa tem a comida favorita Não se discute a ver a bola, nem se torce pela mesma equipa Não perguntam de onde vem, nem tiram medidas A crise não volta a fazer emagrecer e a trazer estrias Muitos atalhos p'ra que eu perca o meu rumo Mas conheço o mal dos detalhes pa' que nenhuma parca me arrume Mortalhas para enrolar a fome e pôr uma pedra no assunto Passa cartão a quem não entende o produto, não desperdices o fumo Subir na vida e no fim ter a dos meus igual à minha Isso p'ra mim é que é poesia Eu só te dou uma garantia Fazer tudo o que me inspire pa' escrever essa rima (bambora) Vês a continência dos tropas O respeito, é consequência das obras Aqui viram tudo Cuidado quando olhas, não imaginas o custo Pa' deixar de saber o culto a certas horas, comigo Vês a continência dos tropas O respeito, é consequência das obras Aqui viram tudo Cuidado quando olhas, não imaginas o custo Pa' deixar de saber o culto a certas horas... Tenho p'ra onde ir e com quem me espere O que lá sentir não tem mistério Do outro lado da cara e não desespero A coroa nunca fez falta a esta moeda Tenho p'ra onde ir e com quem me espere O que lá sentir não tem mistério Do outro lado da cara e não desespero A coroa nunca fez falta a esta moeda Vês a continência dos tropas O respeito, é consequência das obras Aqui viram tudo Cuidado quando olhas, não imaginas o custo Pa deixar de saber o culto a certas horas comigo Vês a continência dos tropas O respeito, é consequência das obras Aqui viram tudo Cuidado quando olhas, não imaginas o custo Pa' deixar de saber o culto a certas horas...