No meu sítio sonhar é coisa de louco As coisas bonitas que vês pertencem a outro Conformismo suburbano, contentas-te com pouco Tenho um segredo escuta, se quiseres eu dou-tô Todos os olhos vêem o mesmo, diz-me se não crês A única coisa que se altera é a forma como as vês Ensinam-te que os importantes moram no ecrã Tem perolas, bons carros, não pensam no amanhã Pra mim é diferente, aprendi, Quem amo tem polegadas a mais não, não cabe aí No que vivi, tirei lições e vi Que a maior parte delas, não vinha escrita nos livros que li Acredita, arregaça as mangas Onde eu moro as princesas tem joias feitas de missangas Se o céu é o limite eu relaxo Lá ser estrela é fácil, difícil é brilhar cá em baixo Basta acreditares que só há um caminho Desde o ponto de partida até chegares ao teu destino E não importa a tua origem muito menos o que dizem Destaca-te a alcança aquilo que outros não atingem Abre os braços e voa, levanta âncora e ruma Em direcção ao que queres se deres tudo por tudo, Há sempre uma Porta que se abre trancada com a frustração E a chave do cadeado é a forma da tua ambição A vida é injusta, nem todos nascemos em berço de ouro Mas nem todos os que lá nascem morrem como vencedores Alguns chamam a atenção, mentem como a lua Esperam que o sol se esconda E brilham com uma luz que não é sua Não consigo mudar o mundo, a realidade é dura Mas se mudar o meu quintal, dou outro ar à minha rua Talvez a zona mudasse se fizesses o mesmo à tua Não fiques de braços cruzados, age e actua Estares vivo é o teu maior compromisso Ou é preciso chegares as portas da morte Para que te apercebas disso Criticam-te por seres diferente, não desistas, segue em frente Vencer tá ao alcance de todos, só não ganha toda a gente Basta acreditares que só há um caminho Desde o ponto de partida até chegares ao teu destino E não importa a tua origem muito menos o que dizem Destaca-te a alcança aquilo que outros não atingem Escuta só tu podes Lutar pelo que escolhes Espelha nos teus olhos a força que em ti Supera a de todos e mostra aos outros O porquê de poucos Vingarem aqui