Batendo lata se achega o Fenemê da comparsa E é cada rombo na chapa que nem a massa disfarça Nestas volteadas da rota por andar campeando os pila Já chega de rancho em rancho juntando os peão pelas vila Tosadores mal pilchados e flor de taura nas mãos Maestros na melodia das cornetas no rincão E eu sigo neste compasso, pra estufar a ficheira Trinta e dois capão por dia não é pra qualquer porqueira Trinta e dois capão por dia não é pra qualquer porqueira O agarrador vai maneando, os talher seguem tosando Vai a "corriedal" arisca e outra ficha pingando Ritual bruto da campanha quando tem safra de esquila Na orquestração dos martelo Quem não vem não ganha os pila Ritual bruto da campanha quando tem safra de esquila Na orquestração dos martelo Quem não vem não ganha os pila É deste jeito a cadencia que a vida dita aos mais pobres Benzida a base de canha suando por poucos cobres Por isso quando bombeio um poncho ocre entonado Vejo o valor desta lida junto a sua lã entranhado A cada guacha atorada a ficha perde o valor Mas minha foia não "faia" sempre fui bom tosador Se um dia uma escapada der vaza para as bicheira Resolvo o causo na hora na cinza da corticeira É lata sinal e tarca e o "trabaio" é de primeira Empurrando cera e velo, quando a comparsa é campeira De vez em quando uma gaita, nalguma folga atropela Enquanto um gole de pura libera a poeira da goela Enquanto um gole de pura libera a poeira da goela O agarrador vai maneando, os talher seguem tosando Vai a "corriedal" arisca e outra ficha pingando Ritual bruto da campanha quando tem safra de esquila Na orquestração dos martelo Quem não vem não ganha os pila O agarrador vai maneando, os talher seguem tosando Vai a "corriedal" arisca e outra ficha pingando Ritual bruto da campanha quando tem safra de esquila Na orquestração dos martelo Quem não vem não ganha os pila Ritual bruto da campanha quando tem safra de esquila Na orquestração dos martelo Quem não vem não ganha os pila