Vaneira velha curtida que acordava a madrugada Nos ranchos beira de estrada, na volta de um corredor Conhecido parador pra truco, tava e carreira Peleias e borracheira e algum retoço de amor O rancho, o tempo deu fim, a indiada, o destino extraviou Só a saudade ficou e o rancho velho desabado O mundo trocou de ponta e a vida me trás surrado Mas a vaneira é a mesma e o tocador é sagrado Mas a vaneira é a mesma e o tocador é sagrado ♪ Na alma, eu trago lembranças da onde o mundo começa Daqueles dias de festa que as famílias se reuniam Gente que de longe vinha pra missa regada à fé Tentear um churrasco gordo e, à tarde, arrastar o pé O rancho, o tempo deu fim, a indiada, o destino extraviou Só a saudade ficou e o rancho velho desabado O mundo trocou de ponta e a vida me trás surrado Mas a vaneira é a mesma e o tocador é sagrado Mas a vaneira é a mesma e o tocador é sagrado ♪ Só uma coisa, parceiros, não consegue terminar É a lembrança que eu tenho daqueles tempos de piá O rosto mostra minha idade, não tem jeito de enganar Mas minha alma é de criança, sempre pronta pra cantar O rancho, o tempo deu fim, a indiada, o destino extraviou Só a saudade ficou e o rancho velho desabado O mundo trocou de ponta e a vida me trás surrado Mas a vaneira é a mesma e o tocador é sagrado Mas a vaneira é a mesma e o tocador é sagrado