Nestas andanças, quando me embreto nas noites Gaita no peito e pilchado até os dentes Nas madrugadas, o meu tranco fandangueiro Balança o corpo e o coração da minha gente Se puxo o fole, a peonada se alvorota Se abro a goela, a sala se enche de festa Eu sou campeiro e trago o brasão do Rio Grande Que é minha marca, gravado na minha testa Eu sou campeiro e trago o brasão do Rio Grande Que é minha marca, gravado na minha testa Este é meu destino Jeito campeiro de alegrar a gauchada Animar fandango Por este mundo, gaiteiro das madrugadas Este é meu destino Jeito campeiro de alegrar a gauchada Animar fandango Por esse mundo, gaiteiro das madrugadas ♪ Por isso mesmo, sou herdeiro de uma raça Forte e valente que honra o fio de bigode Tenho orgulho em ser gaúcho e ser gaiteiro É dom divino, não é pouco, é pra quem pode Pelos fandangos, não me mixo e não me afrouxo Rasgo o baixeiro se o bochicho é de primeira A gaita velha se acomoda no meu colo Fico pitoco de tanto tocar vaneira A gaita velha se acomoda no meu colo Fico pitoco de tanto tocar vaneira Este é meu destino Jeito campeiro de alegrar a gauchada Animar fandango Por esse mundo, gaiteiro das madrugadas Este é meu destino Jeito campeiro de alegrar a gauchada Animar fandango Por esse mundo, gaiteiro das madrugadas ♪ Trago a pureza em cada rima do meu verso E minha história começa na inspiração No jeito simples de enxergar a minha terra Bombear a pampa com os olhos do coração De sul a norte, sobre a quincha dos galpões Minha cordeona me acompanha noite e dia Em cada nota, é o meu Rio Grande que canta Floreando rimas de à cavalo na poesia Em cada nota, é o meu Rio Grande que canta Floreando rimas de à cavalo na poesia Este é meu destino Jeito campeiro de alegrar a gauchada Animar fandango Por esse mundo, gaiteiro das madrugadas Este é meu destino Jeito campeiro de alegrar a gauchada Animar fandango Por esse mundo, gaiteiro das madrugadas