Se adormeceres, os teus livros vão ficar por ler E se beberes os sentidos, vais perder E se a noite pode ser longa e não mais acordares E se o ontem esteve mais perto não o soubeste agradar/ saudar Se caíres ao saltar, ninguém te vai levantar Esconder-te num templo puro, para depois te mostrares Erguer a espada no ar, furar-te o corpo, ver-te sangrar Tentar dizer as palavras sem nunca as imaginar Quando acordares de quase nada te irás lembrar O sonho fez-se á estrada, na berma vai morar