Tinha um olhar decidido e a alma comprimida Padecia da dor de amar Fazia tal, fazia poesias, vagueava noite e dia, dia e noite Sem se declarar Falava-te com o seu amor, pegava-lhe na mão Sem atentar ao pudor Anotava passo a passo todo o passo e fracasso A coitada mal podia respirar Confessava aos seus botões planos, munições A batalha, mesmo p'ra ganhar Falava-te com o seu amor, pegava-lhe na mão Sem atentar ao pudor Ele é o Zeca Chóninhas O Zé trinca-espinhas, que vive no ar Ele é o Zeca Chóninhas O Zé trinca-espinhas, o rei do azar À hora do almoço, engendrava um jantar E a forma de a convidar Comprou um fato novo, pôs o bairro em alvoroço Com meia branca a dar a dar Falava-te com o seu amor, pegava-lhe na mão Sem atentar ao pudor Ele é o Zeca Chóninhas O Zé trinca-espinhas, que vive no ar Ele é o Zeca Chóninhas O Zé trinca-espinhas, o rei do azar ♪ Ele é o Zeca Chóninhas O Zé trinca-espinhas, que vive no ar Ele é o Zeca Chóninhas O Zé trinca-espinhas, o rei do azar Ele é o Zeca Chóninhas O Zé trinca-espinhas, que vive no ar Ele é o Zeca Chóninhas O Zé trinca-espinhas, o rei do azar