Meu amor sumiu, isso foi fatal A casa caiu, to mal E o meu coração vadio Só quer um sinal Mais uísque cowboy, pra tentar me curar Pensamento remói, dói, massacra Procuro aquela fé que o Don L falou E que um dia o vento levou E um vendaval paira sobre mim Quebra a cervical, me deixando assim Preso ao marasmo, sou só um espasmo do que eu já fui E disso nada flui Toc! Toc! Toc! não vou atender E todo o meu estoque deixei rato roer Pois todo poeta morre se esquecer De escrever Meu amor sumiu, isso foi fatal A casa caiu, to mal E o meu coração vadio Só quer um sinal Meu amor sumiu, isso foi fatal A casa caiu, to mal Fez meu coração vazio Rabisquei, mas o atrito da caneta não traz A palavra pra preencher e a linha aqui jaz Tipo o Denner vai driblar, de repente ele cai E levanta sem o drible livre, Ai! Ai! O show vai pro espaço se do palhaço mais ninguém ri E ninguém salva a dor dali E o peso da mão num alisa Não tem como dizer que é Midas se não acreditas que tem os ouro Pois o toque apodrece o couro E o tesouro virou besouro Entre o verde da esperança e o vermelho sangue, confundo a cor Leve as cores e me abandone e me aprisione daltônico E repito o que disse antes, poeta morre quando Esquecer, de escrever Meu amor sumiu, isso foi fatal A casa caiu, to mal E o meu coração vadio Só quer um sinal Meu amor sumiu, isso foi fatal A casa caiu, to mal Fez meu coração vazio Sem sinal A casa caiu, to mal Fez meu coração