Você me deve, tá dando milho Apague o débito, rápido e eu te deixo intacto Eu tenho filho, esposa em casa E se a grana é perdida, pra eles falta comida, isso me arrasa Não que eu minta, mas se eles choram, eu choro E minhas lágrimas rolam e viram tinta e viram tinta Lágrimas viram tinta Penso que sou frida kahlo, sofrido me calo e nisso me inspiro Pra desenhar sua imagem mil vezes e vender ali num estande de tiro Vendi mil copias da sua imagem no estande de tiro E fiz um dinheiro, livrou do apuro o meu mês inteiro E ainda espero você me pagar Corre louco, busca o troco Corre doido, vai buscar Eu só tenho tentado garantir meu futuro Um dinheiro guardado e meu filho seguro Eu só tenho tentado pro perrengue dizer Au revoir, au revoir Eu só tenho tentado garantir meu futuro Um dinheiro guardado e meu filho seguro Eu só tenho tentado pro perrengue dizer Au revoir Isso exige não me acomodar ao incômodo Pois se ali fizer meu cômodo, é o cúmulo Minha mente é chernobyl num túmulo Estudando pra chegar até honolulu Mas até chegar meu cheque é um choque, é um choro Se eu penso numa glock, chove chumbo O balcão da coffee shop chique chuto É um assalto? Não, pensamento chulo Nessa ideia dei um peteleco, sem repeteco, meu intelecto tá convicto Pra que evite que tal convite me intimide e Continue o sonho do terreno que eu possa cultivar manga rosa Minha mina usando perfume de sândalo E nos dois relaxando de boa num bangalô Sem a cobiça arregalar E você me deve, e você nos deve e acho que deve saber Que o vinho que bebe é o sangue da plebe e isso te dá mais prazer Mas sangue doente, veneno serpente, te fará morrer Tá bom pra você? Au revoir Eu só tenho tentado garantir meu futuro Um dinheiro guardado e meu filho seguro Eu só tenho tentado pro perrengue dizer Au revoir, au revoir Eu só tenho tentado garantir meu futuro Um dinheiro guardado e meu filho seguro Eu só tenho tentado pro perrengue dizer Au revoir