Voltando do trabalho irritado, irrequieto Neto de mineiro, cabreiro num decreto Deixa relaxar se a nóia tem objeto Direto, mas é certo, passo e sigo reto Antes Daqui eu tava ali tomando a cerva no bar Bebi uma dose com os tiozinho pra poder calibrar Eu to afim de um rolêzinho, no caminho sem uruca Preciso relaxar pra não ficar lelé da cuca Boca de fumo, pra quem curte é consumo Coisa essencial, nego, eu não nego, eu assumo Um momento de descontrair Foi bem daí que eu vim vindo, salve Ogi E aí Brandão, como é que tá irmão? Desculpe pelo atraso, mas no caso eu tava vindo de busão Vamo lá chegar no rolê Só vou voltar quando amanhecer Amanhã eu não sei Tamo aí, no rolê Eu já te disse que amanhã eu não sei Deixa o vento bater Chegou a hora do bum-xilaque-laque-bum Peço, só pra começar, um chocolate rum Eu preciso relaxar de vez, extravasar talvez Esqueço as contas que eu tenho que pagar do mês Te digo mais, mas a cada vez que eu sai de rolê Eu vou dormir depois das 6 To ligado que você, doido quando bate pei... Chapa o coco e eu também, nessa cidade sem lei Vou contra o vento, sem nem seu documento Nem penso nos problemas que atormentam o meu cruel cotidiano Quero tocar o céu e não ser mais um réu Me traz mais uma dose enquanto eu rimo com meu mano Sobre o signo pensando, não é sempre sossegar Só que o som aqui é bom e a sintonia ta no ar Microfone equalizado, a sala todo é só amigo Que chega no refrão com os dois Rodrigo