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Cassol - Artista Indie lyrics

Artist: Cassol

album: Artista Indie


Artista individado
Artista indiferente
Artista irresponsável
Pra muitos um delinquente
Artista indelicado
Artista incoerente
Artista indispensável
Artista independente
Buuu, trombei os de S.A
Constou falar do que eu quisesse, e meus delitos confessados
(Quem será?) O confidente de meus gritos confinados?
Então largao um play a vista que eu não dou papo fiado
Do terreno dessa street eu sei topografia
Qualquer jet eu dispenso, mas topo grafias
Me desloco, ato sonoro, só escuta
Com o underground fiz contrato cheio de letras graúdas!
Não entendi João Pessoa, prefero o lado pessoal de João
Se fosse só por mim qualquer 2 conto tava bom
Já que não é, o mundo precisa saber
Que os pés na porta é resultado de anos de pé no chão
Perin chamou, Lakan somou, juntou Letristas, primo
Vcs sempre tão ouvindo um tal eu antigo
Por isso que eu cuspir quero larga na pista
Ja Que ninguém vai ser o legista das que vão morrer comigo
PERIN
Hoje eu to virando o mundo de ponta cabeça
Aroma de auto estima e café quente na mesa
Um pouco calculista, eu dispenso sua frieza
É o calor do coração que te difere de uma presa
Eu tento, ao menos no que penso, eu venço
Somente no tempo que eu não sou meu adversário
Pário grande, de alexandre, não é pato, visado
Maleável igual graxa no sapato
É o corre corriqueiro, dos maloqueiros que somos
Sem divisão, só soma, esquecendo de quem fomos
O que vira é o presente, mesmo virado ao avesso
O que falamos é só um terço
Não é entretenimento, mesmo cantando a vida
Minha letra em wikipedia, cês matando por mídia
Não é média, não aprende, vivemos idade modos, minhas mudas
São como, meus votos para vida
REFRÃO
Artista individado
Artista indiferente
Artista irresponsável
Pra muitos um delinquente
Artista indelicado
Artista incoerente
Artista indispensável
Artista independente
CASSOL
Eu ainda to pela aceleração
Que meu peito dá, fraga essa pulsação
Teu detalhe na minha pinça
Minha mente é uma fusão
De metáforas e algébricas
Uma pá de função
Mas toma minha confissão
Do castelo de areia
Temos os capitães
Igual a pipa na telha
Compondo a maldição
Bem em volta da minha brecha
Prefiro o que me flecha
É 8 ou 800
Km por segundo
O que liberta é o que agarra
Que perca suas prendas
Antes de deixar seu marco
Nem invisto no meu merch
Igual não vende no mercado
Ela só evita porque sabe que se amarra
Me revisitei, cheguei descer alguns degraus
E o angelical no fim é o mais arriscado
Pra ser não precisa força
Do que ficou por lá, não me dou bem com o passado
Mas busco algo novo por uma rua estreita
Que segura minha mão na hora que a visão ofusca
Gosto do que me deixa mas prefiro o que me resta
O que me excito boto na minha mucha e vou na busca
LAKAN
Nascido em prosa lá
Da fossa da rosa do
Bem e mal mestiço
Íntimo predador e presa
To sem ver a cor da lousa cuja chama me lambro
Que através de um certo timbre me livro de ser quem sou
Mas minha face tá do avesso desde que parei e olhei para mim
Tal fruto do requinte vejo o que despejo em som
Fonograma do azulejo cravado em cor catedral
Sarau carnal da fama mentindo pro ser mundano
Peço bença a nostradamus, concentração nós tragamos
Sei que pisamos em solo sem ter pavimentação
Falta placa em contramão
Vida é uma competição
Do pé com habilidade em frase de saber pedir perdão
Só sei que nasci assim
Regra é clara no vt
Sou mais eu do que vocês isso que me faz sentir são
Lógica distante ao sono na calibração do tom
Dependo de uma luta, me solto no edredom

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