Da-ra-ra-ra-ra Lágrimas cai sempre que da rua me lembro Coração aperta e na lembrança sinto só saudade Da minha família, da infância perdida De soltar uns pipa no campo ou então laje Chega a carta dos de verdade E da coroinha Mãe, entendo a senhora Tô triste sem sua visita Digo pros companheiros que trocaria tudo Pra tar de volta no mundo, curtindo a minha filha O que adianta ser durão na rua, ser o implacável? Sempre o disposição e hoje se encontra privado No pátio ando só Conversei até melhor Mas com a mente vazia eu sempre penso no pior Não sei o que é ser depressivo mas eu nunca senti isso Quando recebo a carta ou uma voz no telefone Irmão, me fala o nome Desse meu sentimento De sentir estar tão longe E porque não passa o tempo? E um dia igual ao outro, triste, papel e caneta Prometi pra mim mesmo que eu ia largar essa vida Todo esse sentimento transformar em poesia Largar a vida do corre e abraçar a vida de artista E se eu segui essa vida foi porque eu quis E hoje aprendi e digo que eu não quero mais Vocês que tão aí e me amam daí Eu dou minha palavra e nunca mais vou voltar atrás Porque cai lágrimas No rosto do maloka Que é pra provar que nós chora Quando lembra da senhora-hora-hora Cai as lágrimas Caem agora Que é pra provar que nós chora Quando lembra da senhora No seu rosto rola na minha derrota Porque me adora Lágrimas, lágrimas Porque me adora Lágrimas ♪ Oi gente, aqui quem fala é a Manu do Marapé Queria mandar um beijão pro Kyan E pra todas as comunidades da Baixada Santista É nós Da-ra-ra-ra-ra