Tô sem tempo pra melodrama
Quero minha grana, toma suas grama
Liga a big mama, diz que o Tif chama
Beat do Jonas, vai pensando que é zona
As hiena da savana, querem o lugar do rei
Mas no fundo sei muito bem quem me ama
Chama o bombeiro tá em greve
O parquinho tá em chamas
Fama, vida de bacana
Sem tempo, jhow
Cês acha que a terra é plana?
Sonho é só sonho se só sonha de uma cama
O mundo tá em coma, as pessoa insana
Racismo mata mais que Covid, ninguém reclama
O poeta declama verdades, poesia urbana
Explana, diz que em SA tem uma pá de piá
Com vontade de vencer, chei de gana
Então chama, mesmo se não chama
Nós faz acontecer do jeito, depois vocês não reclama
(A confusão dos nossos olhos)
(O selvagem peso do gesto)
(Cegueira, ignorância)
(Remotos instintos súbitos)
(Violências que o sonho e a graça prostram mortos)
Então chama nós, tio André aqui na voz
O vilão perfeito que bate de frente com seu herói de mentira
O que destrói mas nem tira
Se é contra mim vai estar sempre na mira
Em cada sílaba aqui desse verso
Onde eu não disperso, sigo na ira
E vagabundo pira, já que a rima não expira
Atura, surta ou se retira, também morre quem atira
No verso sou ziquizira, não vim pra ser simpático
Se serve, protege e aspira, vou ser pragmático
Sigo assintomático, foda-se seu veneno
Com amigo assim, sou tático, deixo no sereno
Vai vendo, pra quem for plantação, eu sou colheita
No ódio da sua seita, eu sou tudo que cê não aceita
Mas respeita, porque quem não peita os louco
Tá careca de saber que o revide não vai ser pouco
É sufoco, cê curte contenda, nós ama
Mas quem for suave, eu tô junto, então chama
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