Vejo no céu do rio de janeiro Minha saída, agulha no palheiro. Dentro do sufoco vivo quase louco Dando duro pra sobreviver. Faço do céu do rio de janeiro Uma janela, a hora do recreio. Onde cabe um, somos mais de mil Engolindo quietos cobras e lagartos e 1º de abril. Pão de açúcar, não vá me melar. Teu doce é folclore Não vai me enganar, Não vai me enganar. A cidade continua uma beleza Mas onde foi parar a natureza? Faço do céu do rio de janeiro Uma canção, mergulho no tinteiro. Pego o violão pra sair do chão. Enquanto a loucura anda de skate Olho o céu e bebo leite. Pão de açúcar, não vá me melar. Teu doce é folclore Não vai me enganar, Não vai me enganar. A cidade continua uma beleza Mas onde foi parar a natureza?