Hey, hey Querida ouça Os ratos do meu deserto coração Estão comemorando e convidando Abutres e serpentes E esperam meu erro fatal Para começar o banquete E depois da devastação total Eu pergunto, querida Você fotografará Toda a minha alma E isso me dá uma dor terrível Eu ainda estou vivo Querida, cuidado Pois os ratos conseguem resistir a tudo Sei que seus negros pensamentos Se proliferam, crescem e engordam Com puror e profunda dor Sei que ao menor sinal Eles me enterraram vivo Sem tempo se quer de tossir Mas quem sou eu afinal Que à espera da morte só faço viver Ainda estiu vivo Olha aqui, criança Agora que começou a sangrar Vejo qu você sorri No seu rosto belo e conformado Só vejo pensamentos deformados Não sei se é bom ser vegetariano Mas a carne é tenra e fraca Agora vamos mais devagar Pois já estamos exautos E quem morreu não fui eu Foram os nosso ratos Gordos e saborosos, esses ratos