Hoje eu levantei sem ter ideia para onde ir Sem nenhuma inspiração e nenhuma tarefa a cumprir Então corri até onde sopram todos os ventos ruins Mas lá também não havia absolutamente nada para mim E toda essa bebida amarga que insiste em cair dos céus Levando os restos que um cachorro deixou na sua porta Não lhe deixa perceber que todo esse dilúvio incessante Só irá matar sua sede quando você já estiver morta Tudo quanto um dia vier à mão Faça agora, pois em breve será espuma E na sepultura para onde vais Não há luz, nem sabedoria alguma ♪ Seu rosto era como uma lei da natureza Torto, implacável, feroz e impassível Uma boca insolente como um A de um carrasco E uma alma remendada que nunca ficava visível Ela se agarrou à esperança como uma sanguessuga Crente que Deus ajuda a quem cedo madruga Então corri até onde sopram todos os ventos ruins Mas lá também não havia absolutamente nada para mim Tudo quanto um dia vier à mão Faça agora, pois em breve será espuma E na sepultura para onde vais Não há luz, não há sabedoria alguma Então tudo quanto um dia vier à mão Faça agora, pois em breve será espuma E na sepultura para onde vais Não há luz, nem sabedoria alguma Então tudo quanto um dia vier à mão Faça agora, pois em breve será espuma E na sepultura para onde vais Não há luz, nem sabedoria alguma Tudo quanto um dia vier à mão Faça agora, pois em breve será espuma E na sepultura para onde vamos Não há luz, não há sabedoria alguma