O que devo dizer para a rainha da minha janela? O que devo cantar, pois minha senhora não ouvirá? Sempre em prontidão, serei sua sentinela Para onde irei se minha senhora não estará? Quando a lua surgir a quem devo amar? Minha senhora se foi, seu pudor é sua prisão O que devo prever se a minha rainha chamar? O que devo fazer quando ela chorar? Passo os dias freando essa morte lenta Através das cartas que eu nunca enviei Ansiando arrancar seu cinto de castidade Então possuí-la como faria o rei O que devo pensar se ela então caminhar? Deixando os rastros da virtude no chão Bem vinda senhora, estou a lhe esperar Beijarei seus pés, seu ventre, suas mãos Meus desejos irão me conduzir à masmorra Idolatrá-la à distância, isso já não me basta Mas hei de honrá-la até o dia em que eu morra Pois tu és minha alteza, a pura, a casta Passo os dias freando essa morte lenta Através das cartas que eu nunca enviei Ansiando arrancar seu cinto de castidade Então possuí-la como faria o rei Passo os dias freando essa morte lenta Através das cartas que eu nunca enviei Ansiando arrancar seu cinto de castidade Então possuí-la como faria o rei