Deitado no tapete Sinto mãos me acariciando Mas os dedos que me afagam Não são os de quem estou desejando Poderia sublimar tudo isso Esvaziando a garrafa Ou talvez com uma canção Mas, eu detesto ressacas E tenho andado, sem muita inspiração É claro como a luz É escuro como o breu Seus pensamentos não são Tão estranhos quanto os meus É claro como a luz É escuro como o breu Seus pensamentos não são Tão estranhos quanto os meus Ao norte da escuridão Ouço os coiotes uivando E ao sul da tentação Eu ouço a sua voz me chamando Mas minha língua está cheia de veneno Minha alma repleta de buracos Minhas veias entupidas de rancor Meu sótão esta lotado de macacos É claro como a luz É escuro como o breu Seu fardo não é Tão pesado quanto o meu Mas claro como a luz É escuro como o breu Seu fardo não é Tão pesado quanto o meu ♪ Vem descendo a avenida Nos cabelos um corte perfeito Ela, congelou quando me viu E sorriu meio sem jeito Eu preciso ter nervos de aço E também de um pouco de sorte Pois as pessoas que são frágeis Elas atraem aquelas que são fortes É claro como a luz É escuro como o breu Seu coração não está Tão quebrado quanto o meu É claro como a luz É escuro como o breu Seu coração não está Tão quebrado quanto o meu