Quando lhe encontrei Não acreditei, pois você não existia Como pode a ciência Tentar explicar tamanha bruxaria Esse pequeno invasor Na noite do ventre vir à tona um dia Mas parece que hoje É apenas o ontem de amanhã Então foi agora Nem faz uma hora, Adão mordeu a maçã Sinto raiva do tempo Mas adoro esse vento que ele insiste em soprar Expulsa por um aviso Ave do paraiso Meus braços erguidos irão te amparar E quando já não puder ver Por seus olhos enxergarei E quando já não puder dizer Pela sua boca falarei E quando já não puder tocar Com seus dedos sentirei E quando já não mais existir Em você eu estarei