Às vezes nem sou da minha opinião E na espera não me reconheço São tantos sonhos pra alimentar Às vezes morro de mais por viver de menos Sofro as fadigas das viagens Que nem sequer ousei sonhar É como um rio de indefinições Sou assim tão inconstante Desejo até o frio no verão E me encontro assim constante Almejo a paz na inquietação Às vezes paro no meio do caminho Na distração dos meus desejos mansos Tenho um relógio pra acertar É como um rio de indefinições Sou assim tão inconstante Desejo até o frio no verão E me encontro assim constante É como um rio de indefinições Eu assim tão inconstante Desejo até o frio no verão E me encontro assim constante Almejo a paz na inquietação