Kishore Kumar Hits

AMAURA - Saber Quem Sou lyrics

Artist: AMAURA

album: Denso


Um nove nove zero começou a viagem que dura até hoje
Caminhos sinuosos, tão perigosos
Mas sem perigo talvez eu nem lá fosse
Porque há que cair, tinta negra, fundo do poço
Mas é assim que se começa um belo esboço
E pouco a pouco fui juntando a cor
E pouco a pouco insípido agora é sabor
Enquanto as ondas do mar andarem p'ra frente
Também eu irei andar outras tantas para trás
Enquanto o rio for correndo, sou corrente, mas prudente
Onde irei desaguar e assim sou capaz
De respeitar de onde vim, p'ra onde vou
Custa-me não sabеr quem serei, mas sabеr quem sou
Quem eu não sou, quem eu sou
Quem eu não sou, quem eu não sou
E será que chego à meta primeiro?
Será que vale a pena ou eu desisto a meio?
Será que és via segura e que eu não sei?
Se tens noção, tenho colocado a minha vida em ti
Como se fosse tua
Hipoteticamente estar nua é tirar a roupa
Mas estranhamente só me sinto assim com o mic na boca
Com o mic em punho, com a caneta em punho, letra em folha
Eu enterro o passado senão não broto em futuro
Enterro o passado senão não broto em futuro
Enterro o passado senão não broto em futuro
Enterro o passado
Saber quem sou, só eu sei
Caminhos nem sempre vão dar a Roma
E embora esconda, eu sei que há uma causa p'ra este sintoma
Mantive-a na sombra tempo demais
E agora dá sinais de vida tipo a querer sair de coma
Sinto a carga de ombro a
Empurrar me da pista tipo que eu perdi o dom da
Rima contorcionista, hoje é só uma ideia tonta
Vê-me a limar arestas quando a terra, ela é redonda
É só juntar as peças
Só não me peças pa' sorrir quando a saudade estrangula
No meio da festa a refletir sobre a outra face da lua
Aquelas noites sem dormir fizeram mossa na tua
Vida e agora o remorso assim que pode ele actua
Houve um divórcio aos 29, de uma vida passada
A ir à rua ver se chove e só voltar de madrugada, mano
Agora rezo p'ra que o peso dos meus actos
Não afaste a minha sorte e eu colha trevos de quatro
Folhas que tenho rasgado, escolhas nem sempre dão certo
Se isto é um regresso ao passado, futuro sinto-o mais perto
Na verdade só temo, uma vida em busca do Nemo
No esquecimento que é tão simples estar em pleno
Eu enterro o passado senão não broto em futuro
Enterro o passado senão não broto em futuro
Enterro o passado senão não broto em futuro
Enterro o passado
Saber quem sou, só eu sei
Saber quem sou, só eu sei

Enterro o passado senão não broto em futuro
Enterro o passado senão não broto em futuro
Enterro o passado senão não broto em futuro
Enterro o passado

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