Tu vais ser a minha morte Hoje entrego-me à sorte Triste o dia em que me vi partir Num barco que afunda o que resta de mim Desata-me o nó da garganta No colo eu insisto em me enforcar A caminho da guilhotina Vejo meu pensamento a rolar Ai, que eu já não sei onde é que eu Me esqueci de mim Dás-me a mão e tiras-me, sim A vida que eu guardei p'ra ti Tu vais ser a minha morte Hoje entrego-me à sorte Triste o dia em que me vi partir Num barco que afunda o que resta... Se a morte me bate à porta, ei Reconheço o teu perfume que deixas no ar Estranhamente me conforta Saber o teu beijo visita só p'ra me levar ♪ Tu vais ser a minha morte Hoje entrego-me à sorte Triste o dia em que me vi partir Num barco que afunda o que resta de mim