Kishore Kumar Hits

Dillaz - Saudade lyrics

Artist: Dillaz

album: Reflexo


Saudade, eu te matei de fome
Saudade, eu te matei de fome
Saudade, eu te matei de fome
Saudade, eu te matei de fome
No fim da cacete, toda a cantiga volta pro inicio
Por ouvi-la é um frete, mudar a faixa é sacrifício
Para quê rir se te viram as costas, todos duvidam não dão beneficio
Se até mesmo se o céu se ilumina, aquilo que brilha é fogo de artificio
E o que eu vejo, é o teu queixo para baixo
E os teus lábios nunca para cima
Alegria nunca está em casa, a tristeza domina
Por vezes não queremos, e do nada temos
Ou queremos mas nunca encontramos
As grandes coisas que perdemos
Por pequenas coisas que ligamos
E tu que brincavas, sonhavas com a paz
Nadavas na guerra para traçar caminhos
Ter uma casa com vista para o mar
Virada para a serra para ouvir passarinhos
Viver sem contar com a saudade
Sem estar a contar que ela vem de fininho
Porque nada é mais triste
Que alguém contribuir para vivermos sozinhos
Só quero mais tarde olhar para o meu sobrinho e dizer
Que a saudade tambem nos faz falta
Não entrar na bulha, entrar na batida
Mesmo se a agulha te salta
Sem muita pressa
Mas sempre na altura exacta
Aplicar tudo o que é raciocínio
Porque está destinado e morremos na data
E enquanto há quem espere que o tempo se acabe
Não ficar deitado, de olho fechado
À espera que mude
O teu testamento é 'não gosto não quis
Não cheguei a tempo
Não fiz, não pude'
Fazer pontaria para acertar no meio
Não é num dos lados que está a virtude
Ter toda a consciencia da gravidade
Quem sente saudade, não sente saude
Honrar a memoria e faze-lo com alma
Nunca foi preciso fazer um mestrado
Para manter a mente e o mundo na palma
Quem cala consente, aquilo que sentes
É muito evidente, eu sinto na fala
Se esticas a mão para abrir uma porta
Não podes chorar quando a mesma te entá-la
Por vezes sentes saudades de quem não sente
E tudo isso vira um ciclo
E é quando tu tentas dar o teu passo em frente
Que tu voltas para o triciclo
Alturas em que embarcas com o subconsciente
E pensas que cais no ridículo
Por vezes sentes saudades de quem não sente
E tudo isso vira um ciclo
Saudade, eu te matei de fome
Saudade, eu te matei de fome
Saudade, eu te matei de fome
Saudade, eu te matei de fome
Às vezes eu sinto saudade de ver o meu bairro em actividade e alegria
Nessa altura em que tu dizias que era só espigaria e só má onda
Tenho saudade do tempo em que a tua cara não carregava essa mania
Muita saudade de ver a amizade entre os bairros cá da zona
Saudades do tempo de escola e de haver união
Colegas com quem já não falo apenas por falta duma ligação
Mas queres saber mesmo aquilo que eu sinto vaidade?
Tenho orgulho daquilo que fomos
Nada apaga aquilo que eu sinto saudade

Teu rosto nunca me deu trégua
Milagre seria não ver

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