As "Florimongas" e as "Morangadas" Histórias ocas que não dizem nada Ficam a babar o vazio na vista Prisioneiro do média terrorista Que vende bandas como detergentes E cria consumos pouco exigentes Como as tragédias à hora do jantar Por entre carros, têm que comprar Lixo p'ró lixo Vista p'ró caixão Transformados em escravos da visão Lixo p'ró lixo Vista p'ró caixão Não podem tomar nem uma decisão Lixo p'ró lixo Vista p'ró caixão Aniquilados na massificação Vão tomar as mentes mais indicadas O mundo lá fora pede revolução Mas ficam sentados até ao fim da edição Decidem por eles tudo o que fazer Desde o berço até ao dia de morrer Ficam a olhar sem questionar Truques e manhas para os controlar Lixo p'ró lixo Vista p'ró caixão Transformados em escravos da visão Lixo p'ró lixo Vista p'ró caixão Não podem tomar nem uma decisão Lixo p'ró lixo Vista p'ró caixão Aniquilados na massificação Abre os olhos, apaga a televisão A realidade não está no ar Morte à apatia, começa a lutar Toma por ti a tua decisões Não aceites as suas condições Apaga a TV, deixa o cérebro respirar Se és livre não te podem comandar Lixo p'ró lixo Vista p'ró caixão Transformados em escravos da visão Lixo p'ró lixo Vista p'ró caixão Não podem tomar nem uma decisão Lixo p'ró lixo Vista p'ró caixão Aniquilados na massificação