É tão clichê falar de retratos Dizer que as flores já morreram Oque eu sinto não é saudade E nem posso chamar de medo Mas o tempo vem mostrando Que eu me perco em meus sonhos E sorrisos, e abraços Esvaziam os meus maços pra provar Que eu não sou de ferro, eu também sei chorar... As paredes não podem sonhar Mesmo na rua me sinto num quarto Apertado demais Sufocado demais Mas o tempo vem mostrando Que eu me perco em meus sonhos E sorrisos, e abraços Esvaziam os meus maços Mas retratos são memórias que eu nem quero recordar A minha calma tem o nome da garota do quarto andar.