Lá no meu sertão, pra esse caboclo ler Não teve que aprender um alfabeto inteiro, Foi pro Rio de Janeiro pra tomar banho de mar e ver o corcovado Ver o bronzeado das meninas do Leblon Passou a tarde em Itapoã, Remou do Leme ao Pontal, Cantou, sambou com tum tum de uma zabumba, Triangou, botou pandeiro, ganzá, tuba, violão Vai pelo mundo e explode o relógio, baião Mas o culpado foi o requebrar da morena, O gingado é diferente e não tem hora pra parar, Tem cabroeira no pé do Arco da Lapa, no sertão a embolada E o canto de um sabiá O Rio de janeiro continua lindo, sim O Rio de janeiro é baião,