Haja o que houver eu vou viver Na eterna poesia, entorpecer Todo coração que o som tocar Eu luto pra não enlouquecer, e levar lembranças de você Pra todo lugar Eternizado e esculpido em mármore carrara A vida trucida seu sonho bem na sua cara Cada segundo contém eternidade de cromos H. I. P H. O. P até o último cromossomo Quem somos hoje, quem fomos Nossa luta não apaga A poesia eterniza, minha palavras são chagas Até o dia que eu for pra outro plano Estarei vivo no peito de cada voz cantando No laço que eternizamos, manos Deixa o som me acompanhar Vivo a vida que eu quis Sei depois que eu morrer, cê vai lembrar de mim... (nem) Toda vez que eu vencer, toda vez que eu perdi Mas depois que eu morrer, cê vai lembrar de mim Nem todas as rimas, todas as letras, todas as perdas, somas Todas as dores, vindas Todas as vistas lindas e hematomas Nem, todas as horas doadas, eu sei, lutei vivi meu som, mas É só um pedaço da história, o resto é obscuro, toma Guarda e escreve um livro, Pois sei que grande parte da minha arte inexiste Enquanto eu for vivo, eu sei Mudei metade da minha vida e insisto nisso Manda conta quando eu chegar ai cima eu acerto o prejuízo Nem me importo de partir sei que vão lembrar de mim Minhas histórias estão aí nos sons Toda vez que alguém ouvir lá de cima eu vou sorrir Perto de todos os outros bons Sabatoge, Bob, Pac, John Raul, Cássia, Russo, Tim, Chorão Deixa o som me acompanhar Vivo a vida que eu quis Sei depois que eu morrer, cê vai lembrar de mim... (nem) Toda vez que eu vencer, toda vez que eu perdi Mas depois que eu morrer, cê vai lembrar de mim