Lá em Trapuá
Lá em Trapuá
Lá em Trapuá
Baracatum, baracumbá
Baracatum, baracumbá
Baracatum, baracumbá
Baracatum...
Lá em Trapuá, estrada de Nazaré
Um pouquinho adiantado de Tracunhaém
Quem vai, quem vem, vai olhar para as crianças
Cruzamento tão estranho, canisso com pé de cana
Corra, não me atrapalha, eu tive logo um sumiço
Quem vai, quem vem, baracatum, baracumbá
Quem vai, quem vem, baracatum, baracumbá
Quem vai, quem vem
Casebres tão caindo, na porta vejo uma mulher
Saco vazio, bike se tem de pé
Nas calçadas sonolentas, no cochilo e cusparada
Quem vai e quem vem é o avô ou a bizavó?
Na distancia é como gente, é carne, é osso
Feito do mesmo barro, o seguro e não me entalo
No embalo da embolada, se é branco, se é preto
De perto é amarelo, quem vai, quem vem?
Baracatum, baracumbá, quem vai, quem vem?
Baracatum, baracumbá, quem vai, quem vem?
♪
Chuva feminina num sertão bem masculino
Vou lá no ar, a produção é liberar
Me refiro a urubu nas brenhas dessa chapada
Onde o sol é um fuzil, pipoco é um estrondo
Se você não me acredita, acaba levando tombo
No raso da catarina, o que vejo é nossa sina
Enxergo a caatinga, o branco hospital
No raso da catarina, o que vejo é nossa sina
Enxergo a caatinga, branco hospital
Quem vai, quem vem, baracatum, baracumbá
Quem vai, quem vem, baracatum, baracumbá
Quem vai, quem vem, baracatum, baracumbá
Quem vai, quem vem
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