Oh, Rio Grande véio'! ♪ Abro essa gaita pra tocar uma vaneira Dessas vaneiras que se toca nas missões Que tem a mescla daquela terra vermelha Sangue que corre nas veias das tradições Essa cadência dos fandangos missioneiros Ficou guardada no eco de um sapucai Pois diz a lenda que o gemido deste fole Se fez remanso nas enchentes do Uruguai São os acordes no pulsar desta querência E a convivência vai pealando os corações Quando um gaúcho leva o pampa num abraço Neste compasso da vaneira das missões São os acordes no pulsar desta querência E a convivência vai pealando os corações Quando um gaúcho leva o pampa num abraço Neste compasso da vaneira das missões ♪ A voz da gaita que namora as reduções Escaramuça nas andanças dos tropeiros Num repicar dos sinos de São Miguel E os acordes primitivos ervateiros É bem por isso que este canto refloresce E a luz da Lua abençoa os namorados Nesta vaneira que embala e nos anima E que aproxima os corações apaixonados São os acordes no pulsar desta querência E a convivência vai pealando os corações Quando um gaúcho leva o pampa num abraço Neste compasso da vaneira das missões São os acordes no pulsar desta querência E a convivência vai pealando os corações Quando um gaúcho leva o pampa num abraço Neste compasso da vaneira das missões ♪ Esta vaneira das missões tem ressonâncias Das pregações de Antônio Sete e São João Numa cultura missioneira preservada Com sentimento que brotam do coração Levo os rangidos dos engenhos da palmeira Águas que correm no rio Ijuí Nesta vaneira a noite se ilumina Pelas clareiras da luz de Tuparandi São os acordes no pulsar desta querência E a convivência vai pealando os corações Quando um gaúcho leva o pampa num abraço Neste compasso da vaneira das missões São os acordes no pulsar desta querência E a convivência vai pealando os corações Quando um gaúcho leva o pampa num abraço Neste compasso da vaneira das missões